Banco chinês dá crédito de mais de R$ 3 bilhões para empresa de energia solar


O mercado de energia limpa ganha cada vez mais espaço e valorização ao redor do globo. Durante os próximos quatro anos, o Banco de Desenvolvimento da China (CDB) vai fornecer uma linha de crédito de 10 bilhões de RMB, o equivalente a pouco mais de R$ 3 bilhões, para a Sky Solar, uma IPP sediada em Xangai, cujo negócio principal é o projeto fotovoltaico (PV).
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China Development Bank (CDB) anunciou a linha de crédito para a Sky Solar nesta segunda-feira, 22 Foto: Canadian Pacific

A parceira entre o CDB e a Sky Solar inclui um conjunto completo de produtos e serviços financeiros, como participação acionária, dívidas, empréstimos, arrendamento, títulos e valores mobiliários. O CDB oferecerá ainda apoio financeiro prioritário com relação ao desenvolvimento e construção de projeto, além da gestão de ativos.
A Sky Solar  objetiva otimizar o retorno do investimento global em ativos de PV, além de assegurar o lucro e reforçar as especializações da indústria. A ideia é que, dessa forma, ambas as partes continuarão a apoiar os fabricantes de PV da China com produtos com custo competitivo.

A parceria, segundo eles, é estratégica ao combinar capital nacional com desenvolvimento "global" da comercialização e recursos de investimento, criando uma situação com benefícios para ambas as partes, o que impulsionará o desenvolvimento mundial de energia renovável.

Estímulo

Para o diretor geral da Sky Solar, Amy Zhang, a assinatura do contrato representa o início de uma maior facilidade de crédito aos produtores de energia limpa pelas instituições financeiras chinesas. “Investir nas atividades de produção cria apenas produção, enquanto investir na comercialização aumenta a demanda de produção e cria ativos altamente viáveis e estáveis, impulsionando a capacidade e assegurando o uso do capital de forma mais segura e inovadora”, ressaltou.

Segundo ele, o investimento vai ajudar a estabelecer novos mercados nacionais e internacionais para fabricantes de PV, que atualmente “enfrentam uma enorme pressão devido à situação atual de excesso de oferta”. 

(ECOD)

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