Privacidade de dados móveis preocupa brasileiros, diz pesquisa

Estudo mostra que 92% dos usuários brasileiros querem que lhes seja pedida permissão antes que compartilhem sua localização com um determinado app ou serviço.

A GSMA anunciou os resultados de uma pesquisa feita no Brasil que analisa o comportamento dos usuários de dispositivos móveis em relação à privacidade no uso de aplicativos e serviços. 

O estudo mostra que os usuários brasileiros querem que melhores garantias de privacidade estejam disponíveis e acreditam que as operadoras de telefonia móvel são as “guardiãs” naturais de seus direitos com relação à privacidade móvel.

A pesquisa foi coordenada pela Futuresight Ltd., sob encomenda da GSMA, e envolveu cerca de 4.500 usuários de dispositivos móveis, sendo mais de 1.500 brasileiros. De acordo com os resultados, 88% dos usuários brasileiros de aplicativos móveis preocupam-se que esses apps possam coletar informações pessoais sem o seu consentimento, e metade dos que têm essa preocupação irá limitar o uso desses aplicativos a menos que melhores garantias sejam oferecidas.

Já 58% disseram que recorrerão à sua operadora caso sofram uma séria invasão de privacidade no uso de um aplicativo, 29% tentarão falar com a loja que vendeu o app e 34% pedirão ajuda diretamente ao desenvolvedor. A pesquisa também mostra que 78% dos brasileiros querem configurar suas próprias preferências com relação ao tipo e ao tempo dos anúncios publicitários que recebem em seus dispositivos móveis, e 55% acreditam que um conjunto consistente de regras deve ser aplicado a qualquer empresa que tenha acesso à sua informação de localização geográfica. 

Além disso, 92% dos usuários brasileiros querem que lhes seja pedida permissão antes que compartilhem sua localização com um determinado serviço ou aplicativo, 63% daqueles que estão familiarizados com serviços baseados em localização acreditam no seu valor (entretanto, 77% desses usuários desejam poder ligar ou desligar essa funcionalidade) e 74% das pessoas que concordam com declarações de privacidade sem lê-las, o fazem porque são muito longas.

(IDG NOW)

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