Estudo de 13 anos “declara” subespécie de pantera-nebulosa extinta

Um exemplar empalhado encontrado no Museu Nacional de Taiwan pode ser o que sobrou da subespécie pantera-nebulosa-de-formosa. Um estudo que será publicado nos próximos meses no jornal especializado em conservação Oryx afirma que não é mais possível encontrar a subespécie de pantera-nebulosa (também chamada de leopardo-nebuloso), que seria endêmica a Taiwan. As informações são da Agência Central de Notícias do país.


Um time de zoologistas de Taiwan e dos Estados Unidos tentou durante 13 anos achar um espécime na ilha. “Existe uma pequena chance de que o leopardo-nebuloso ainda exista em Taiwan. Pode haver alguns deles, mas nós não achamos que eles existam em números significantes”, diz o especialista Chiang Po-jen à imprensa local na segunda-feira.
Os pesquisadores vasculharam três florestas que seriam habitat do felino. Eles utilizaram 1,5 mil câmeras infravermelhas e armadilhas, mas não conseguiram registrar o animal.
A conclusão do time é que o felino foi extinto devido à caça e destruição de habitat promovida pelo desenvolvimento humano. Os cientistas chamaram o resultado de “decepcionante”.
Kuan Li-hao, chefe do Conselho de Agricultura do Bureau de Florestas de Taiwan, afirma que após a publicação do artigo, as autoridades irão verificar a informação e decidir se a espécie deverá sair da lista de proteção.
Existem duas espécies de leopardo-nebuloso, sendo que ambas vivem na Ásia e são consideradas “vulneráveis” à extinção: Neofelis nebulosa e Neofelis diardi. A pantera-nebulosa-de-formosa era uma subespécie da primeira.
 (Fonte: Terra)

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