Estudo de neurologista brasileira sugere que níveis elevados de aminoácido no sangue podem ser um indicador de casos de apneia do sono
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Molécula da cisteína: teor do aminoácido pode ajudar na detecção da apneia
Uma proteína encontrada normalmente no sangue pode servir de indicador dos casos de apneia do sono, breves interrupções na respiração que afetam o repouso e a qualidade de vida. Comparando compostos encontrados no sangue de pessoas com e sem apneia do sono, pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) constataram que aqueles que sofrem paradas respiratórias noturnas apresentam níveis sanguíneos mais elevados do aminoácido cisteína, molécula que entra na composição de outras proteínas.
Dalva Poyares, neurologista do Instituto do Sono da Unifesp e coordenadora do estudo publicado na revista Chest, comentou esses resultados no programa de rádio Pesquisa Brasil, que vai ao ar às 11h do sábado dia 02/10 na Eldorado AM de São Paulo (700 kHz). Caso se mostrem realmente eficazes, testes simples para detectar o teor de cisteína no sangue poderiam ajudar na detecção do problema, que atualmente é identificado por meio da polissonografia, exame caro em que se avaliam as ondas elétricas do cérebro enquanto a pessoa dorme e exige internação.
(Fasesp)
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