Quando dia e noite se confundem

Pesquisadores da Inglaterra e Noruega descobrem que animais que habitam regiões onde não há diferença regular entre os ciclos diários de luz e escuridão ajustam o ritmo das atividades do organismo em função do ambiente

O funcionamento do organismo dos seres vivos obedece a um ritmo cíclico de 24 horas de acordo com a percepção da variação luminosa que ocorre durante o dia. Mas o que acontece com os animais que vivem em altas latitudes, onde há ciclos bastante irregulares de luz e escuridão na maior parte do ano e os dias e noites se confundem?

Pesquisadores das universidades de Manchester (Inglaterra) e de Tromsø (Noruega) descobriram que algumas espécies dispensam o uso desse relógio biológico e regulam seu ritmo em função do ambiente.

O estudo, publicado esta semana na Current Biology, observou renas (Rangifer tarandus) que habitam o Ártico. A pesquisa mostrou que a produção de melatonina, hormônio produzido pela glândula pineal e que controla o ritmo fisiológico, está relacionada à exposição à claridade e não a períodos cíclicos de 24 horas em que são repetidas as atividades diárias, como sono, vigília, secreção de hormônios e digestão (ciclo circadiano).

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