Trabalho de grupo americano pode desencadear "corrida paleontológica"
Uma nova técnica para examinar fósseis deve colocar a comunidade de paleontólogos em uma corrida para identificar quais eram as cores dos dinossauros que exibiam penas e estruturas precursoras dos pelos.
O método surgiu de uma descoberta feita por cientistas do Museu Peabody de História Natural, de Connecticut (EUA). Os pesquisadores notaram que uma estrutura achada em alguns fósseis e antes tida como remanescente de bactérias era na verdade composta de vestígios de melanossomos - uma organela celular que armazena pigmentos.
Até agora, cientistas conseguiam apenas detectar a ausência ou presença de pigmentação, para saber se um animal é listrado, por exemplo. O novo trabalho, porém, permitirá investigar também o brilho e a cor dos animais. Um estudo sobre a descoberta foi publicado na revista "Biology Letters".
As penas usadas no trabalho eram de um fóssil encontrado na Alemanha, um animal do período jurássico ou cretáceo. A criatura tinha uma coloração preta, mas com lustruosidade azul, verde e cobre.
"As características das estruturas nos deixam confiantes em dizer que essas penas eram iridescentes [tinham reflexo multicolorido]", diz Derek Briggs, líder do estudo. "Não sabemos porém, a qual animal pertenciam as penas, porque seu esqueleto não foi achado."
(Andrew Johnson, do Independent)
Uma nova técnica para examinar fósseis deve colocar a comunidade de paleontólogos em uma corrida para identificar quais eram as cores dos dinossauros que exibiam penas e estruturas precursoras dos pelos.
O método surgiu de uma descoberta feita por cientistas do Museu Peabody de História Natural, de Connecticut (EUA). Os pesquisadores notaram que uma estrutura achada em alguns fósseis e antes tida como remanescente de bactérias era na verdade composta de vestígios de melanossomos - uma organela celular que armazena pigmentos.
Até agora, cientistas conseguiam apenas detectar a ausência ou presença de pigmentação, para saber se um animal é listrado, por exemplo. O novo trabalho, porém, permitirá investigar também o brilho e a cor dos animais. Um estudo sobre a descoberta foi publicado na revista "Biology Letters".
As penas usadas no trabalho eram de um fóssil encontrado na Alemanha, um animal do período jurássico ou cretáceo. A criatura tinha uma coloração preta, mas com lustruosidade azul, verde e cobre.
"As características das estruturas nos deixam confiantes em dizer que essas penas eram iridescentes [tinham reflexo multicolorido]", diz Derek Briggs, líder do estudo. "Não sabemos porém, a qual animal pertenciam as penas, porque seu esqueleto não foi achado."
(Andrew Johnson, do Independent)
(Folha de SP, 31/8)
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