
Pesquisa estuda a utilização como solução do desgaste ósseo no maxilar, comum entre os idosos
Roberto Madureira escreve para a “Folha de SP”:
Uma equipe de pesquisadores da Faculdade de Odontologia da USP (Universidade de São Paulo) em Ribeirão Preto estuda a utilização de células-tronco adultas como solução do desgaste ósseo no maxilar.
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O problema atinge cerca de 80% dos idosos, segundo o Soesp (Sindicato dos Odontologistas do Estado de São Paulo) e impossibilita a realização do implante dentário.
"O corpo entende que, sem dentes, não há necessidade do osso do maxilar e, por isso, absorve aquela estrutura. Quando vamos implantar, o estado ósseo impossibilita", disse o pesquisador Adalberto Luiz Rosa, docente da faculdade.
A pesquisa já está avançada na fase in vitro e os testes em animais já começaram, mas ainda não há previsão para experimento em humanos.
A degeneração óssea também é um empecilho para uma técnica considerada revolucionária difundida neste ano de implante sem a necessidade de corte na gengiva. O processo é todo montado no computador, por meio de uma tomografia, para a escolha do local onde vai o implante. "Para fazer um implante com titânio, por exemplo, que é o material mais utilizado, é primordial que o osso tenha boa qualidade. Em geral, temos observado uma boa regeneração nos experimentos feitos em ratos", disse.
O único tipo de tratamento existente para o problema é o chamado enxerto ósseo, procedimento delicado. Outra saída é o implante com fixação no osso da maçã do rosto.
No início do ano, a faculdade já havia anunciado sucesso no processo de nanotexturização do titânio para implante, em parceria com com pesquisadores do Canadá. Se houver sucesso, espera-se que os resultados das pesquisas possam se somar para irem ao mercado.
Para o professor Osvaldo Luís Bezzon, diretor da faculdade, o investimento em pesquisa tem aumentado gradativamente nos últimos anos, o que tem feito com que mais resultados apareçam. "Tivemos um ganho muito grande nos últimos anos em relação às pesquisas, principalmente pela participação mais maciça dos órgãos de fomento, como o CNPq [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico]. Isso mostra também o aumento de qualidade dos nossos professores, que têm conseguido mais aprovações de projetos", afirmou.
(Folha de SP, 22/6) .
3 Comentários
Referente o artigo acima sobre implante ou perda ossea, e muito bom saber que novas pesquisas estão sendo feita, eu não tinha noção quantas pessoas não tem dente, sendo assim eu gostaria de fazer parte caso seja necessario de humanos para novos teste.obrigada.
ResponderExcluirPARABENS PELA GRANDE DESCOBERTA CIENTIFICA SOBRE IMPLANTE ÓSSEO. EU, FUI PORTADORA DE HPV NO NARIZ E FUI SUBMETIDA A TRES CIRURGIAS NO ROSTO, ISTO ACONTECEU A TREIS ANOS ATRAS, HOJE O LADO DIREITO DO MEU ROSTO, ESTÁ FCANDO FLACIDO E CAINDO, (COMO UMA BUCHECHA)APESAR DA IDADE, O LADO ESQUERDO NÃO SE APRESENTA ASSIM.TENHO TAMBEM DESGASTE DO OSSO DA MANDIBULA DIREITA. GOSTARIA SE POSSIVEL ENTRAR NESTE PLANO DE EXPERIENCIA COMO VOLUNTÁRIA.MARAZULMARINHO11@HOTMAIL.COM
ResponderExcluirCONTINUANDO O MEU COMENTÁRIO, PARA A RETIRADA DO HPV,FORAM FEITAS TREIS CIRURGIAS PELA GENGIVA FORAM RETIRADOS MUITOS OSSOS, TALVEZ A CAUSA DA BOCHECHA CAÍDA SEJA POR ESTE MOTIVO. NÃO POSSO FAZER IMPLANTE, POIS OS PINOS PODEM CAIR DENTRO DA CAVIDADE SEM OSSOS. EU NÃO CONSIGO ME ADPTAR A PROTESE, POIS TENHO BRUXISMO E FERE TODA A MINHA GENGIVA. POR FAVOR, SE VOCES FOREM REQUISITAR VOLUNTÁRIOS ENTREM EM CONTATO COMIGO. DESDE JÁ, OS MEUS SINCEROS AGRADECIMENTOS. MARLY MARINHO
ResponderExcluirOlá, agradecemos sua visita. Abraço.