Quase a metade todas as mulheres que usam um popular contraceptivo injetável perde uma quantidade significativa de densidade óssea no período de dois anos, e pesquisadores agora dizem que o maior risco está entre as fumantes, as mulheres que não consomem cálcio suficiente e aquelas que nunca estiveram grávidas.
Um estudo que acompanhou mulheres usando o método anticoncepcional - uma injeção de acetato de medroxiprogesterona, mais conhecido como DMPA ou Depo-Provera, a cada três meses - descobriu que 45% das usuárias sofreu uma perda na densidade mineral dos ossos de 5% ou mais nos quadris e na parte inferior da coluna, segundo os pesquisadores. O estudo aparece na edição de janeiro do jornal "Obstetrics & Gynecology".
Mais de 2 milhões de mulheres americanas usam o DMPA, incluindo cerca de 400 mil adolescentes.
Os pesquisadores disseram que a perda nos ossos era de "significativa importância", pois a recuperação de densidade óssea pode levar muito tempo - e os quadris são a região mais comum para fraturas em mulheres mais velhas.
"Agora podemos dizer às nossas pacientes que não fumem e que tomem sua dose de cálcio todos os dias - esses são fatores de risco modificáveis", disse a principal autora do estudo, Abbey B. Berenson, diretora do Centro de Pesquisa Interdisciplinar de Saúde Feminina na Universidade do Texas, em Galveston. "O outro lado é que, se eu tiver uma paciente que fuma, ficarei mais preocupada em prescrever o Depo-Provera a ela."
(Fonte: Folha Online)
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