Teste do pezinho passa a detectar outras duas doenças

O teste do pezinho feito no estado de São Paulo passou a incluir a detecção de outras duas doenças, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo.
São elas a hiperplasia adrenal congênita - doença que afeta a glândula adrenal e que provoca uma deficiência de enzimas e consequente desequilíbrio hormonal - e deficiência de biotinidase - doença metabólica que se manifesta por distúrbios neurológicos, lesões na pele, convulsões e atraso no desenvolvimento.

O novo teste do pezinho continua sendo capaz de identificar hipotiroidismo congênito, fenilcetonúria, anemia falciforme, fibrose cística e outras doenças da hemoglobina.

As doenças que podem ser identificadas pelo teste do pezinho são "crônicas, genéticas e incuráveis", segundo a coordenadora estadual do Programa Nacional de Triagem Neonatal de São Paulo, Carmela Maggiuzzo Grindler.

A detecção e o tratamento precoce das enfermidades, possibilitados pelo teste do pezinho, dão ao paciente a chance de ter uma sobrevida normal, com maior qualidade de vida e preservação da capacidade cognitiva, ainda segundo a especialista.

O teste do pezinho deve ser coletado entre o terceiro e o sétimo dia de vida do bebê. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, 70% dos exames são coletados dentro da própria maternidade, seja pública ou privada. Nos demais casos, a coleta é feita em unidades básicas de saúde municipais.

O governo federal promete que, até 2014, todos os estados brasileiros estarão realizando o teste do pezinho mais completo, incluindo essas duas novas doenças.
Fonte: G1
 

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