Cidade promete "engarrafamento zero" e menos impostos para cidadãos conscientes

O uso das tecnologias da informação para reduzir problemas como trânsito, eficiência energética e descarte de lixo já uma realidade praticada em diversos países. Songdo, na Coreia do Sul, está sendo construída do zero  com base nos conceitos de smart city (Cidade Inteligente).

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Songdo possui 6 km² e deve ter tampinha com chips para computar descontos na conta de quem as joga na lixeiraFoto: Divulgação

Com um pouco mais de 6 km² de território à beira-mar, localizado a 65 km de Seul, a cidade sul-coreana vai contar com cerca de 80 bilhões de dólares (pouco mais de R$ 160 milhões) do governo para vir a ser um município referência em sustentabilidade para todo o mundo. Para isso, tudo será integrado na internet, como por exemplo, as garrafas de refrigerante com sensores Wi-Fi para computar descontos nos impostos dos moradores que lançarem o material no cesto de reciclagem, informou a Folha de S. Paulo.


Brasil engatinhaPara atingir a meta de ser uma cidade sem excesso de trânsito, as ruas terão sensores no asfalto que analisam o tempo de deslocamento de veículos em engarrafamentos. Sensores também estarão presentes em postes de iluminação pública para diminuir a intensidade das luzes quando não há ninguém passando.


O Brasil ainda engatinha quando o assunto é cidades inteligentes, mas já ensaia os primeiros passos. Em Porto Alegre, por exemplo, ferramentas tecnológicas informam diretamente aos órgãos competentes a necessidade de podas das árvores e recuperação asfáltica. Sensores nos postes enviam sinal ao Centro Integrado de Comando (parceria da prefeitura com a IBM).

No Rio de Janeiro, uma parceria da IBM com a prefeitura firmada em 2010 está entre os principais cases da multinacional nessa área. Costumeiramente castigada pelas chuvas no início de cada ano, a capital fluminense carecia de um sistema meteorológico que pudesse antecipar, com uma boa margem de antecedência, os riscos de tempestades e suas já conhecidas consequências, informou o site da  Revista [B+].

Em Pernambuco, outro exemplo de sucesso é o PE Digital, uma solução integrada de telecomunicação e informática cuja proposta é integrar todo o estado, em quatro anos, via fibra ótica, rádio digital e satélites. O consórcio Telemar/Unisys já implementou e conectou, por meio de uma solução que conta com o suporte da tecnologia Cisco, 28 Pontos de Acesso (PAS), situados em locais estratégicos, espalhados do sertão pernambucano à ilha de Fernando de Noronha.

(ECOD)

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