Contando a população do ameaçado papagaio-de-cara-roxa

A Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) vai colocar sua equipe em campo e contabilizar a população de papagaios-de-cara-roxa dos Estados do Paraná e de São Paulo. 

Perda do habitat e caça são fatores de risco ao papagaio-de-cara-roxa (acima). Foto: Zig Koch/divulgação.

A ação de monitoramento da população do ameaçado papagaio faz parte do projeto de conservação da espécie, que existe desde 1998. A iniciativa também faz parte do Plano Nacional para a Conservação dos Papagaios da Mata Atlântica, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Durante o Censo, os dormitórios coletivos dos papagaios serão visitados. Em São Paulo, são cerca de oito locais em Cananéia, Ilha Comprida e Ilha do Cardoso. No Paraná, são sete, distribuídos por regiões como Ilha Rasa, Ilha do Pinheiro, Cotinga, Guaratuba, Ararapira e Ilha do Mel.

A ação é financiada pelo Funbio (Fundo Brasileiro para a Biodiversidade) e Loroparque, que apoia projetos de conservação de papagaios no mundo inteiro.

Os papagaios-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis) são endêmicos de uma estreita faixa que vai do litoral sul de São Paulo, atravessa a costa do Paraná e chega até o extremo norte do litoral de Santa Catarina.

A diminuição da cobertura de Mata Atlântica no litoral, além da captura para o comércio ilegal de animais silvestres, colocam a espécie ameaçada. Tanto na lista da IUCN quanto do ICMBio, a espécie é classificada como Vulnerável.


((O))eco)

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