Universitários da USP desenvolvem projeto de compartilhamento de bicicletas

Influenciados por uma visita a Paris, onde utilizaram um sistema de compartilhamento de bicicletas para se movimentarem pela cidade, os estudantes montaram um projeto de bikes compartilhadas que agora será testado na própria universidade onde concluíram o curso de engenharia.

Com a ajuda da Coordenadoria do Campus da Capital (Cocesp) e da Politécnica, e com o amparo do professor responsável pela orientação do trabalho, Marcos Barreto, a USP terá postos de empréstimo de bikes por dois pontos da Cidade Universitária, o prédio do Biênio e o Departamento de Energia Mecânica, ambos na Poli.

Pedalusp

Em cada ponto instalado, o usuário pode pegar uma bike por até 20 minutos, basta possuir o cadastro do cartão do estudante USP e se cadastrar no site (http://pedalusp.uspnet.usp.br).

O sistema de empréstimo, que funciona das 7 as 20 horas, é feito por uma máquina e depois de liberada, a bicicleta pode ser solta do encaixe que o prende. O cadastro pode ser feito através do celular, só acessar o http://pedalusp.uspnet.usp.br/mobi.

Segundo Maurício Matsumoto, a viabilidade do projeto depende dos usuários, por isso o sistema iniciou as operações apenas como teste.

“A comunicação com os usuários é importante”, afirmou na cerimônia de lançamento, no dia 04 de maio. A meta do projeto é que existam 10 postos de compartilhamento com 100 bicicletas disponíveis.

Sustentabilidade

“É a ideia da sustentabilidade”, declarou José Sidnei Colombo no site da universidade. Para o coordenador da Cocesp, o conceito Pedalusp representa uma mobilidade que é ao mesmo tempo compartilhada e livre de emissões de CO2. De acordo com Colombo, esse processo demonstra a tendência de que "small is beautiful", evidenciando que os sistemas globais estão cada vez menores e mais práticos.

O sistema desenvolvido pelos estudantes é parecido com o processo francês, com algumas diferenças. Em Paris, o empréstimo é pago e as bicicletas foram construídas especificamente para o programa. Na USP, não há pagamento e são as bicicletas convencionais que rodam pelo sistema dentro da universidade.

(Ecod)