Cientistas descobriram dinossauros metamorfos. Seus crânios passavam por mudanças extremas durante suas vidas, ficando maiores, produzindo chifres e depois os reabsorvendo, e mudando suas formas tão radicalmente que diferentes estágios pareceriam para nós diferentes espécies.
Esta descoberta vem de um estudo sobre o famoso dinossauro triceratops e seu primo próximo torossauro.
Seus crânios são significativamente diferentes, mas são na verdade da mesma espécie, argumentam John Scannella e Jack Horner, do Museum of the Rockies, em Bozeman, Montana.
Triceratops tinham três chifres faciais e um pequeno e grosso envolvendo o pescoço.
Torossauros também tinham três chifres, mas em ângulos diferentes, e um chifre também envolvendo o pescoço, porém bem mais longo e fino, com dois grandes orifícios.
Assim, não é surpreendente que Othniel Marsh, que descobriu os dois no fim do século 19, considerou que fossem espécies diferentes.
Agora, Scannella e Horner dizem que o triceratops é simplesmente a forma jovem do torossauro.
Conforme o animal envelhecia, seus chifres mudavam de formato e ângulo, e sua “coleira” ficava mais comprida, fina e menos serrada.
Esta radical transformação era possível porque o tecido do osso na coleira e chifres permaneciam imaturos, esponjosos e cheios de vasos sanguíneos, nunca totalmente endurecidos.
Isso é diferente do que ocorre com a maioria dos animais durante o início da vida adulta.
A metamorfose continuava ao longo das vidas dos dinossauros, diz Scanella. “Mesmo na fase mais madura destes animais que nós examinamos, há evidência de que o crânio ainda estava passando por dramáticas transformações na hora da morte”.
(Fonte: Folha.com)
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