Café e chá protegem contra problemas cardíacos,

Tomar várias xícaras de café ou chá por dia pode proteger o consumidor de doenças cardíacas, segundo um estudo holandês realizado durante 13 anos.
As pessoas que tomavam mais de seis xícaras de chá por dia reduziram o risco de doenças do coração em um terço, segundo a pesquisa, que envolveu 40 mil pessoas.

O consumo de dois a quatro cafés por dia também estaria ligado a um risco menor.

Enquanto o efeito protetor cessava com mais de quatro xícaras de café por dia, até aqueles que bebiam esta quantidade não apresentavam riscos maiores de morrer por nenhuma causa, incluindo derrame e câncer, do que aqueles que não bebiam nada.

Os holandeses costumam tomar café com uma pequena quantidade de leite e chá sem leite. Houve descobertas conflitantes sobre a influência do leite nos polifenóis, considerados a substância mais benéfica encontrada no chá.

O café tem propriedades que poderiam em teoria aumentar e reduzir os riscos simultaneamente – potencialmente aumentar o colesterol ao mesmo tempo em que combate o prejuízo inflamatório associado à doença cardíaca.

Porém, o estudo, publicado no “Journal of the American Heart Association” concluiu que os que tomavam entre dois e quatro xícaras por dia diminuíam os riscos da doença em 20%.

“É basicamente uma história de boas notícias para aqueles que gostam de chá e café. Estas bebidas parecem oferecer benefícios para o coração sem aumentar o risco de morte de alguma outra causa”, afirmou Yvonne van der Schouw, que liderou a pesquisa.

Ellen Mason, da British Heart Foundation, disse que o estudo reforça os indícios de que tomar chá e café em moderação não é prejudicial à maioria das pessoas e pode até reduzir o risco de desenvolver, ou morrer, de doenças cardíacas.

“Porém, é bom lembrar que levar uma vida saudável é o que realmente importa quando se quer deixar o coração em boas condições. Fumar um cigarro com seu café cancelaria completamente qualquer benefício, e tomar muito chá em frente à televisão durante horas sem fim sem se exercitar provavelmente não protegeria muito seu coração”, afirmou Mason.

(Fonte: G1)

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