A cidade islandesa de Reykjavik é uma das mais limpas do mundo em emissões de dióxido de carbono (CO2). Geológicamente privilegiado, o município de cerca de 200 mil habitantes tem o maior sistema de aquecimento geotérmico do planeta, que utiliza água quente natural para fornecer calor aos edifícios e casas desde 1930, segundo apuraram os pesquisadores da Plataforma de Cidades Sustentáveis.
Todos os dias, a energia proveniente de fontes termais subterrâneas (geotérmica) é usada para gerar eletricidade e aquecimento a 95% das residências da cidade. Entre 1944 e 2006, foram reduzidas as emissões de 110 milhões de toneladas de CO2, diminuição que evitou o lançamento de até 4 milhões de toneladas do gás de efeito estufa por ano.
Em 2004, a cidade de Reykjavik respondeu por 53,4% do consumo nacional oriundo de fontes subterrâneas. Em seguida, o petróleo representou 26,3%, as hidrelétricas representaram 17,2% e a queima de carvão outros 3%. O município produz ainda 26,5% da eletricidade da Islândia, onde 87% das necessidades de aquecimento para habitação e construção são supridas pela energia geotérmica.
A próxima meta do poder público da cidade em parceria com a empresa Reykjavik Energy é fazer com que a cidade seja 100% abastecida com energia renovável nos próximos anos.
Energia Geotérmica
A palavra grega geo significa Terra, enquanto therme quer dizer "calor", logo, geotérmica ou geotermal é a energia calorífica que vem do centro do planeta. Há centenas de anos, os homens começaram a desenvolver formas de utilizar essa energia a seu favor, transformando-a, inclusive, em eletricidade.
Considerada uma opção sustentável às fontes de energia fósseis, como o petróleo e o carvão mineral, a geotérmica é pouco poluente e renovável, já que o volume de água no interior da Terra é constantemente reabastecido pelo ciclo natural das chuvas e o calor é permanentemente gerado no núcleo terrestre.
Fonte: Ecod
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