
Em 12 de abril de 2010, um grupo de cientistas do Centro Oceanográfico Nacional, da Grã-Bretanha, revelou ao mundo a descoberta de um novo vulcão submerso e que segundo os pesquisadores é o mais profundo já encontrado. De acordo com as primeiras observações, o vulcão está a 5 quilômetros de profundidade na Fossa das Cayman, ponto de encontro de diversas falhas geológicas da Ilha Hispaniola, no Mar do Caribe.
Para chegar até o vulcão, os pesquisadores utilizaram um pequeno robô-submarino conectado por cabo até o navio oceanográfico RRS James Cook, pilotado pelo geólogo Bramley Murton. Segundo Murton, a sensação de explorar a área é como explorar a superfície de outro mundo. "O lugar é repleto de depósitos multicoloridos de minerais e gigantescos aglomerados azuis fluorescentes de micro-organismos. É indescritível".

Apesar do ambiente ser extremamente letal para os seres humanos ou outros habitantes da superfície, Murton não descarta a possibilidade de identificar novas formas de vida naquele ambiente, além das bactérias já identificadas.
"Sabemos mais sobre a superfície da Lua e de Marte do que sobre nosso próprio planeta, porque dois terços da Terra são cobertos por oceano. Isso torna sua exploração muito difícil e cheio de entraves que limitam a exploração”, comentou a geofísica Maya Tolstoy, ligada ao departamento de ciências da Terra da Universidade Colúmbia.
Artes: no topo, imagem mostra uma das chaminés subaquáticas do vulcão submarino na fossa das Cayman. Acima, mapa mostra a localização da fossa, que pode chegar a mais de 7500 metros de profundidade. Crédito: NOAA/National Oceanography Centre.
(Apolo11)
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