Em sua coluna de março, o geneticista Sergio Pena recorre ao conceito de entropia e à Segunda Lei da Termodinâmica para refletir sobre o alcance da genética para reconstituir o passado evolutivo humano
Em sua famosa conferência de 1959, "As duas culturas", o físico e novelista inglês C. P. Snow (1905-1980) relatou o seguinte:
"Muitas vezes eu já estive presente em reuniões de pessoas que, pelos padrões tradicionais da cultura, são consideradas educadas e que expressam com deleite sua incredulidade com relação à falta de erudição literária dos cientistas. Uma ou duas vezes eu me senti provocado e perguntei quantos deles podiam me descrever a Segunda Lei da Termodinâmica, a lei da entropia. A resposta era sempre fria e negativa. Entretanto, eu estava perguntando algo que seria equivalente a: 'Você já leu Shakesperare?'"
Que raios vem a ser essa tal de "Segunda Lei da Termodinâmica" que C.P. Snow achava tão importante e que vamos abordar nesta coluna? É bastante simples na versão 'sergiana', muito mais informal que a dos livros-texto.
A Primeira Lei da Termodinâmica diz que, em um sistema fechado, a quantidade de energia se conserva. A Segunda Lei da Termodinâmica diz que, em um sistema fechado, a qualidade da energia decai. Sistema fechado, naturalmente, é aquele em que energia não entra nem sai; a qualidade da energia se refere à sua capacidade de realizar trabalho.
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