Os resultados da pesquisa sobre o avanço da gripe no Brasil dão mais peso à tese de que os vírus influenza evoluem nas regiões tropicais do planeta e delas partem rumo aos países temperados.
Os vírus "nacionais" são importantes nesse cenário, mas provavelmente perdem dos de outra região tropical: o Sudeste Asiático.
Segundo Wladimir Alonso, é preciso levar em conta "a enorme quantidade de pessoas e o contato muito próximo entre humanos e aves" na Ásia tropical.
Também há o fato de que aves domésticas e porcos são criados lado a lado com frequência lá.
A mistura de três ou mais espécies capazes de hospedar os vírus cria condições para que eles saltem de humanos para porcos, de aves para humanos e todas as outras combinações possíveis.
E uma cepa que cruza a barreira de espécies é menos conhecida do organismo, tendendo a ser mais agressiva.
(Fonte: Folha Online)
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