A humanidade é mais antiga do que se imaginava

Uma descoberta importante. Cientistas encontraram na Etiópia o mais antigo ancestral do homem. O Ardipithecus ramidus, chamado também de “Ardi”. Com a revelação, a humanidade se torna um milhão de anos mais velha. (Cientistas encontram mais antigo ancestral humano na Etiópia)

As mudanças no clima e os terremotos destruíram cidades peruanas há cerca de 3.600 anos. Um estudo publicado em janeiro de 2009 mostrou que o povo que ocupou o norte do país por cerca de 2 mil anos pode ter saído da região devido a uma alteração no ciclo climático, com intensos El Niños.

Em São Paulo uma decisão da Justiça Federal impediu a realização de obras na região da Casa Bandeirista do Itaim, área nobre da capital paulista, no Itaim Bibi, até que houvesse a prospecção arqueológica necessária no subsolo, num sítio arqueológico reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Em abril, São Paulo transformou a Casa do Periquito em sítio arqueológico. A estrutura, uma casa de taipa de pilão, foi destruída na década de 80 pela invasão de plantas e pela chuva e em 2003 começou a ser preservada. No ano seguinte foi tombada pelo patrimônio histórico.

Também em abril, AmbienteBrasil publicou “EXCLUSIVO: Objetos de mais de 200 anos são encontrados no Rodoanel, em São Paulo". Peças de cerâmica, telha e louças foram encontradas durante escavações”.

Objetos e utensílios domésticos do século XIX também foram encontrados na cracolândia, no centro de São Paulo. Xícaras, moringas, vasos, potes e até penicos estavam soterrados.

Em Minas Gerais, foram encontrados vestígios arqueológicos com mais de 1.200 anos. A descoberta foi em Montes Claros, no Parque Estadual da Lapa Grande, e foram encontrados objetos utilizados por habitantes antigos da região, como uma espécie de lança de madeira.

Durante a construção de uma escola no Amapá, em Laranjal do Jari, foi encontrado um cemitério indígena com peças de cerâmica que podem ter mais de dez mil anos. Devido à descoberta, a construção foi interrompida.

A tecnologia auxiliou as buscas arqueológicas. Utilizando imagens de satélite do Google Earth, o cientista Alceu Ranzi, identificou marcas gigantes, conhecidas como geoglifos. As marcas teriam sido deixadas por ancentrais que viveram na Amazônia há cerca de 700 anos.

Dinossauros invadiram o Brasil. Uma exposição, com dezessete réplicas em tamanho original, encantou os visitantes e percorreu o país.

Um réptil com cara de mamífero foi encontrado no Rio Grande do Sul. O estado era um viveiro de cinodontes, há 230 milhões de anos. Eram animais peludos que podem ter dado origem aos mamíferos.

O sinal mais antigo de vida animal é datado de 635 milhões de anos atrás. Traços químicos foram identificados em Omã, segundo a conclusão de cientistas. Moléculas de rochas analisadas revelaram uma forma modificada de colesterol, que só é produzida por esponjas.

Disputas internas

Estados de origem passaram a reivindicar os restos de plantas e animais em estudo. Como o caso dos crocodilos de 90 milhões de anos encontrados em Minas Gerais, mas que estavam sendo analisados pela Universidade de SãoPaulo, USP, de Ribeirão Preto. Leia mais em “Lei estadual exige 'repatriação' de fósseis e gera debate entre paleontólogos”.

Extinção

O processo de extinção dos grandes animais, como os mamutes, pode ter levado muito mais tempo do que se imaginava, afirmaram pesquisadores. Apesar de não se ter certeza da causa, acredita-se que as mudanças climáticas podem ter contribuído.

 Danielle Jordan / AmbienteBrasil (*)
(*) Produção e pesquisa de Neide Campos.

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