Tabaco GM rico em óleo para produção de biocombustível

Pesquisadores da Universidade Thomas Jefferson (EUA) identificaram uma maneira de aumentar o conteúdo de óleo nas folhas de tabaco usando a superexpressão de genes de diacilglicerol aciltransferase (DGAT) e leafy cotyledon 2 (LEC2) da Arabidopsis thaliana. O DGAT codifica uma enzima da biossíntese de triacilglicerol, e o LEC2 regula a maturação da semente e seu armazenamento de óleo.

O estudo levou a um aumento de até 20 vezes no acúmulo de triacilglicerídeo nas folhas de tabaco. Os dados elevam o tabaco a uma fonte atrativa de energia, e podem ser utilizados como modelo para aplicação na produção de outras plantas como fontes de biocombustível.

Vyacheslav Andrianov, um dos autores do trabalho, diz que o tabaco tem potencial tanto para a produção de etanol quanto de óleo biocombustível, proporcionando mais energia por hectare que qualquer outra cultura não alimentícia.
Fonte: ISAAA

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