A Secretaria de Saúde de São Paulo anunciou a inauguração de uma rede de serviços para prevenir infecções pelo HIV, vírus causador da Aids, no Estado. O objetivo é atender vítimas de violência sexual, de acidentes profissionais ou que tenham se contaminado pelo rompimento da camisinha durante sexo com soropositivos.
O principal serviço oferecido é a quimioprofilaxia, procedimento para evitar a infecção pelo vírus que utiliza três drogas antirretrovirais para pessoas que tenham tenham sido expostas ao HIV nas últimas 72 horas. O tratamento inteiro dura um mês.
A atual rede já conta com 172 serviços de prevenção e tratamento que oferecem quimioprofilaxia espalhados pelo Estado. Até o final do ano, este número deve subir para 400, segundo a Secretaria.
Para Maria Clara Gianna, coordenadora do programa estadual de combate à Aids em São Paulo, a quimioprofilaxia não deve ser encarada como substituto para a prática do sexo seguro – com camisinha. A especialista também lembra que casos de exposição sexual com parceiros de sorologia desconhecida devem ser avaliados cuidadosamente antes da quimioprofilaxia ser recomendada.
Entre 2007 e 2009, o Centro de Referência e Treinamento DST/Aids de São Paulo registrou 22.872 casos de acidentes profissionais ligados ao HIV. Entre esses casos, não foi detectada a presença do vírus após exames de soroconversão, uma consequência da aplicação de quimioprofilaxia, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria.
Por ano, o local atende também uma média de 4 pessoas expostas ao vírus por violência sexual. Por mês, o centro também atende 15 casos de exposição sexual de pessoas que fizeram sexo com portadores conhecidos do HIV e ainda 8 situações nas quais o paciente desconhece a sorologia do parceiro.
(Fonte: G1)
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