Dos 556 polos existentes, 67 não estão dentro dos padrões estabelecidos
Representantes de 62 municípios sede de polos de apoio presencial do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) estiveram reunidos na quarta-feira, 30 de junho, em Brasília, para assinaturas de convênios com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para reforma e/ou ampliação dos polos, tendo em vista suas adequações aos padrões de qualidade da Secretaria de Educação a Distância (Seed).
Para o presidente substituto da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), João Carlos Teatini, os polos devem ser "a casa do professor". Segundo Teatini, que é diretor de Educação Básica Presencial da fundação, esse é "um investimento que vale a pena".
Infraestrutura
O diretor de Educação a Distância da Capes, Celso Costa, considerou a assinatura dos convênios um importante passo no processo de consolidação do sistema UAB.
Costa explicou aos presentes que um polo de apoio presencial deve, obrigatoriamente, possuir os seguintes itens: laboratório de computador com conexão à internet; sala de coordenação e sala de secretaria; sala de tutoria presencial; sala de web-conferência; salas para encontros presenciais; biblioteca; laboratório de química, física, biologia etc. (de acordo com os cursos); e espaços de convivência.
O diretor ressaltou ainda que é necessário que o pólo conte com o apoio de escolas vizinhas para a realização, por exemplo, de provas presenciais, além de compartilhamento de outros espaços como bibliotecas. Cada polo deve ter, no mínimo, 600 m2, podendo atingir até 1.200 m2.
Restrições
No primeiro semestre deste ano, todos os polos de apoio presencial foram visitados por equipes da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (Seed/MEC). Segundo dados do secretário Carlos Eduardo Bielschowsky, foi constatado que, do total de 556 polos existentes, foram identificados 67 polos em situação que merece cuidado maior, ou seja, não estão dentro dos padrões estabelecidos. Por este motivo ficarão por seis meses sem poder matricular novos alunos, até que sejam resolvidas todas as deficiências.
Para Bielschowsky, o objetivo das visitas e das advertências é que as unidades atinjam patamar de excelência. "Não estamos aqui procurando fechar polos."
O presidente do FNDE, Daniel Silva Balaban, complementa dizendo que os polos devem ser o cartão de visita do MEC nos municípios. "Esse ato de hoje vem para que as reformas necessárias aconteçam nessas unidades de forma rápida, possibilitando que os estudantes sejam atendidos de forma adequada", concluiu.
(Assessoria de Imprensa da Capes)
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