Espécies de peixes marinhos que devem ser evitadas e aquelas que estão livres para o consumo

Espécies de peixes marinhos que devem ser evitadas e aquelas que estão livres para o consumo

Usando como referência a Lista Nacional do IBAMA e da IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza), temos três situações:

1 – Espécies que NÃO PODEM E NÃO DEVEM SER CONSUMIDAS

Entre os peixes comercais famosos, temos: cação-anjo, raia-viola, peixe-serra, surubim, cioba, badejo-tigre e mero.

Obs: 12 espécies de tubarões/raias e 145 espécies de peixes constam no Anexo I do IBAMA como espécies ameaçadas de extinção, com alto risco de desaparecimento na natureza em um futuro próximo.

Obs: Apesar de estar no Anexo II, o mero é a única espécie brasileira protegida e proibida de ser capturada.

Obs: EVITE o famoso filé de viola, pois muitas peixarias comercializam o filé do cação-anjo como se fosse o filé da raia-viola. E ambos estão seriamente ameaçados.

2 – Espécies que DEVERIAM SER EVITADAS

Entre os peixes comercais famosos, temos: atum, badejo, cherne, corvina, enchova, garoupa, merluza, namorado, pargo, pescadinha-foguete, sardinha-verdadeira, tainha e vermelho.

Entre os cações ou tubarões a maioria deveria ser evitada, mas principalmente: cação-mangona e tubarão-martelo.

Obs: Cação e tubarão são dois nomes que designam o mesmo animal.

Obs: Fora as lagostas e camarões, 6 espécies de tubarões e 31 espécies de peixes constam no Anexo II do IBAMA como espécies sobrepescadas (cuja condição de captura é tão elevada que reduz o potencial de desova e as capturas no futuro) ou como espécie ameaçada de sobrepesca.

3 – Espécies LIBERADAS PARA O CONSUMO

Entre os peixes comerciais famosos liberados temos: abrótea, agulha, albacora, batata, baúna, bicuda, bijupirá, bonito, caranha, carapeba, castanha, cavala, cavalinha, cocoroca, congro, congro-rosa, dourado, galo, linguado, manjuba, michole, olhete, olho-de-cão, pampo, peixe-espada, pescada, piranjica, piraúna, robalo, sororoca, tira-vira, trilha, xáreu, xerelete e xixarro.

Marcelo Szpilman

Diretor

Projeto Tubarões no Brasil (PROTUBA)

Instituto Ecológico Aqualung

Rua do Russel, 300 / 401, Glória, Rio de Janeiro, RJ. 22210-010

Tels: (21) 2558-3428 ou 2558-3429 ou 2556-5030

Fax: (21) 2556-6006 ou 2556-6021

E-mail: instaqua@uol.com.br

Site: http://www.institutoaqualung.com.br

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*Marcelo Szpilman, Biólogo Marinho formado pela UFRJ, com Pós-Graduação Executiva em Meio Ambiente (MBE) pela COPPE/UFRJ, é autor do livro GUIA AQUALUNG DE PEIXES, editado em 1991, de sua versão ampliada em inglês AQUALUNG GUIDE TO FISHES, editado em 1992, do livro SERES MARINHOS PERIGOSOS, editado em 1998/99, do livro PEIXES MARINHOS DO BRASIL, editado em 2000/01, do livro TUBARÕES NO BRASIL, editado em 2004, e de várias matérias e artigos sobre a natureza, ecologia, evolução e fauna marinha publicados nos últimos anos em diversas revistas e jornais e no Informativo do Instituto Aqualung. Atualmente, Marcelo Szpilman é diretor do Instituto Ecológico Aqualung, Editor e Redator do Informativo do citado Instituto, diretor do Projeto Tubarões no Brasil (PROTUBA) e membro da Comissão Científica Nacional (COCIEN) da Confederação Brasileira de Pesca e Desportos Subaquáticos (CBPDS).

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