Seis sistemas de compartilhamento de carros que incentivam a carona

No Brasil, a taxa de ocupação dos automóveis particulares oscila em torno de 1,5 pessoa/carro, um índice baixo, principalmente ao se considerar os impactos ambientais dessa opção de transporte.

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Imagem: The CityFix Brasil
Um carro em movimento ocupa cerca de 20 metros quadrados da via, emite gases e partículas poluentes, aquece o ambiente e exige grandes espaços para estacionamento: há quem diga que os carros ocupam 1/3 dos espaços das cidades, incluindo as áreas das edificações.

Também não é nada racional utilizar uma máquina com 50 a 100 cavalos de potência, que pesa mais de 1.000 kg para transportar apenas uma pessoa.

Foi a partir dessas observações que surgiram os sistemas de caronas, inicialmente de forma espontânea – entre amigos – e agora com o apoio de plataformas eletrônicas, sites e aplicativos. Esses sistemas permitem localizar pessoas que residem, trabalham ou estudam no mesmo local, às vezes no mesmo prédio ou na mesma sala, e organizar grupos de caronas.

De olho nesse problema, localizamos seis sistemas de caronas, alguns locais, aqui do Brasil, e outros com atuação em vários países. O mais antigo e básico é o Caronas Brasil, criado em 2008 em uma ação pioneira de dois empresários. Há também aplicativos, como o Caronas.Me, o Byng e o Mobiag; e também o Caronetas, uma iniciativa que alcançou grande sucesso entre empresas e funcionários porque distribui prêmios e vantagens a todos os caronistas, como forma de compensação. Por fim, há ainda empresas que oferecem frotas de veículos para serem compartilhados nas empresas. É o caso da Viapool.

Essas iniciativas levam ao aumento da ocupação dos carros, o que resulta em menos tráfego nas ruas, menos espaços para estacionamentos , queda na poluição, ruído, estresse, e também no tempo gasto nos deslocamentos diários.
Visite os sites e conheça os sistemas:


Bynd


Carona Brasil


Caronas.Me


Caronetas


Mobiag


Viapool


(Por Ricky Ribeiro e Marcos de Sousa, do Mobilize Brasil)