A
atual tecnologia permite extrair minerais no espaço, mas a rentabilidade dessas
operações ainda é questionável, afirmaram cientistas reunidos na Austrália.
Segundo René Frader, um dos diretores do Laboratório de Propulsão a Jato da
Nasa – departamento responsável pela atual missão do robô Curiosity –, a
extração espacial poderá ser possível e rentável em 20 a 30 anos.
Pode
parecer interessante a possibilidade de obter “terras-raras”, metais
indispensáveis para a indústria de alta tecnologia, tanto na Lua quanto em
asteroides, segundo os cientistas e diretores de grupos de mineração reunidos
no Fórum de Minas Fora da Terra, o primeiro do gênero.
“Acredito
que estamos no ponto em que as pessoas dizem: ‘Sim, acredito que isso é
possível’”, declarou Andrew Dempster, do Centro Australiano para a Engenharia
Espacial. “A parte mais importante da tecnologia está pronta, mas tem que ser
rentável”, completou.
Os
custos são grandes, segundo as atuais estimativas: transportar um quilo de
material de extração à Lua custa US$ 100 mil (quase R$ 200 mil), sem contar o
valor do próprio material.
A
gravidade, as temperaturas, a pressão atmosférica, as radiações e a
consistência do solo apresentam dificuldades sem precedentes. Mas as operações
no espaço seriam em grande parte automáticas e teleguiadas, segundo os
cientistas.
(Fonte: G1)
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