Ao perceberem o impacto que uma vida de consumo indiscriminado custa ao planeta muitas pessoas passam a medir suas ações e tomar alternativas mais sustentáveis no seu dia a dia. Entre algumas reformas no guarda-roupas ou mudanças completas no estilo de vida, surgem personagens que, se tivessem seus acontecimentos diários documentados, dariam um filme.
A família Beavan se locomovia a pé ou em um tricículo movido a pedaladas/Foto: Divulgação
É justamente essa a proposta do documentário No impact man (O homem sem impacto, em tradução literal para o português) lançado em setembro de 2009, em Nova York, e exibido no Brasil em um festival de cinema no Rio de Janeiro. Durante um ano, entre 2006 e 2007, uma família americana passou a consumir o mínimo para viver e gerar o menor impacto possível no meio ambiente.
Colin Beaven, a mulher, a filha (que na época tinha 2 anos) e o cachorro não desciam os 19 andares do prédio que moravam de elevador, não consumiam comidas produzidas em fazendas a mais de 400 km de distância de casa, não consumiam carne vermelha, nem compraram água em garrafa. Outras medidas as quais tiveram que se acostumar foram não ter mais televisão, ar-condicionado ou máquina de lavar louça dentro do apartamento e nem usar pasta de dente ou papel higiênico.
Após um ano, a rotina da família Beavan deixou de ser tão radicalmente sustentável, mas alguns hábitos conscientes foram adquiridos.
A história dos Beavan foi registrada em um blog que virou um livro (ainda não publicado no Brasil). Colin ainda montou o No impact project, um guia de como ser sustentável por uma semana para incentivar outras pessoas a também agirem por um mundo mais sustentável, mesmo que por pouco tempo. No site do projeto você encontra dicas fácies de serem seguidas como, não utilizar produtos químicos na lavanderia e regras do bom uso de metrôs.
(Ecod)
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