Onça suçuarana é eleita animal silvestre símbolo de SP

A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo anunciou nesta quarta-feira que a onça suçuarana (Puma concolor capricorniensis) – também conhecida como onça parda – foi escolhida animal silvestre símbolo da cidade. O felino recebeu 16.689 votos de um total de 84.140.

As ações da prefeitura voltadas à proteção e educação ambiental será identificadas com uma figura estilizada da onça. Além disso, o órgão desenvolveu um personagem chamado Suçu para trabalhar a questão da biodiversidade junto às escolas.

A onça suçuarana foi escolhido por meio de uma votação on-line entre junho e setembro deste ano, onde concorreu com 14 candidatos.

Os animais que disputaram o título foram escolhidos por técnicos da Divisão de Fauna com a colaboração de professores e pesquisadores do Museu de Zoologia da USP, do Instituto de Biocências da USP, do Instituto Butantã e das ONGs Salve-Brasil e Centro de Estudos Ornitológicos.

Segundo a secretaria, a eleição começou concentrada entre aves, enquanto a onça ocupava a quarta posição, semana a semana. No último mês, começou a ganhar posições e venceu o concurso, seguida pelo bentevi, sabiá-laranjeira, joão-de-barro e periquito-rico.

Características – A onça parda é o maior felino registrado atualmente em São Paulo e o segundo maior do Brasil. Foi encontrada em duas áreas da zona sul: Fazenda Capivari e Parque Estadual da Serra do Mar. Trata-se do felino com maior distribuição no continente americano: do norte do Canadá ao sul da Argentina e do Chile -Terra do Fogo).

No Brasil, ocupa todos os tipos de biomas: Amazônia, caatinga, cerrado, mata atlântica, Pantanal e campos sulinos. Ela possui uma grande capacidade de adaptação aos diferentes ambientes e climas.

A suçuarana mede entre 86 cm e 154 cm de cabeça e corpo, e a cauda mede entre 63 cm a 96 cm. Seu peso varia de 29 kg a 120 kg, sendo os machos maiores do que as fêmeas. Possui coloração uniforme parda.

Tem hábitos solitários, terrestres e noturnos e alimenta-se principalmente de mamíferos de médio porte – como quatis, catetos, tatus e capivaras – e vertebrados de pequeno porte. Nas áreas rurais, aproxima-se de habitações humanas e alimenta-se de animais de criação. Essa proximidade faz com que seja alvo de perseguição e contribui para a redução de sua população. A espécie é considerada vulnerável no Estado.

(Fonte: Folha.com)

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